segunda-feira, 20 de abril de 2009

MINHA PRIMEIRA SAPATILHA DE PONTA!!



A minha priemira aula de ponta foi a semana passada, meu sonho começa a se realizar...heheheh lógico que eu não consegui fazer nem metade da aula e que nem sai aindando na ponta. Até achei que tinha saido, até a hora que a professora foi me corrigindo e dai eu nem saia do lugar mais... socorro... meus dedos adormeceram, meu pé ficou destruido, chegou uma ora que eu nem sentia mais nada...hehehe
Bom se fazer ponta é este sofrimento todo mesmo, eu quero sofrer, pois por mais trabalho que eu dê para a professora, eu vou fazer a ponta.... ah se vou, e com as dicas que coloco no site vou me aprimorar a cada dia.

Você já fez ponta?
Qual a sua experiência na primeira aula??

Vamos contar a nossa idade e tudo o que sentimos quando subimos na ponta, ok!

domingo, 12 de abril de 2009

Manter a firmeza das costas na região lombar


“A fonte da estabilidade localiza-se na coluna”, observa Vaganova em seu livro, "Os princípios básicos do Ballet Clássico". Faz-se necessário acentuar que, para a estabilidade do corpo, o ponto vital será a consciência (percepção) exata da porção estreita das costas localizada precisamente na região da 5a vértebra lombar.
Pouco a pouco vão se desenvolvendo músculos pequenos, mas fortes, na citada área, os quais vão ajudar o bailarino a manter o corpo em equilíbrio enquanto dança. Esta porção das costas deve ser sentida como se “puxada para cima” enquanto os ombros permanecem naturais e livremente relaxados. Ombros tensos ou erguidos impedirão que as costas se mantenham na posição correta. Costas bem trabalhadas proporcionarão ao bailarino perfeita colocação tanto nos exercícios da barra, como nos de centro, bem como nos adágios, em todo o tipo de “tours” (movimentos giratórios no chão e no ar), em saltos e passos na ponta.
A par disso, a possibilidade de usar adequadamente as costas ajudará a tornar o torso expressivo, e aí reside um dos princípios de maior importância do método de Vaganova. A expressividade da dança reside nas passagens harmoniosas de uma posição (pose) a outra durante as quais o torso curva-se facilmente enquanto a estabilidade do corpo é mantida nos exercícios da barra e do centro, adágio alegro, obedecendo à criatividade emanante de cada coreógrafo.
A habilidade no controle do torso auxilia não apenas melhorar todo o complexo dos elementos da dança e conseqüentemente dominar sua técnica, como também (e isto é de grande importância) assegura uma “performance” (desempenho) artística de alto nível.
A maneira a qual o torso é mantido durante a dança está intimamente relacionada à posição dos braços.

ah.. não esqueça de sorrir no final.... socorrooo!!

sábado, 11 de abril de 2009

EXERCICIOS PARA AUMENTAR O EM DEHORS



Uma das coisas que preocupam um estudante de Ballet em seu caminho para melhorar sua técnica e suas habilidades, sem dúvida é o en dehors. A preocupação é justificada: o en dehors comanda os movimentos no Ballet, sem falar que não é muito bonito ver um bailarino não fechar uma quinta direito ou fazer um pas couru com os pés voltados pra frente. No entanto, antes de ficarem desesperados, saibam que um en dehors de 180 graus não é necessário para se fazer Ballet. E mais: ter um en dehors escandaloso não é suficiente para se criar um bailarino. É muito mais bonito ver alguém com en dehors razoável, mas que executa os passos de forma limpa e tem expressividade do que alguém com en dehors digno do Bolshoi, mas que é incapaz de esticar os pés, não termina os movimentos direito ou dança com cara de parede.
Outra coisa que vocês precisam saber é que o en dehors é grandemente determinado pela forma de sua pélvis, mas precisamente pela rotação da cabeça do fêmur na pélvis. Outras coisas que influenciam são os ligamentos e os músculos dos seus quadris e isso pode ser diferenciado nos lados do corpo. Eu, por exemplo, tenho mais en denhors no lado esquerdo do que no direito.
Hoje estou trazendo uma série de exercícios chamada “A Dança do en dehors” que fazem parte de uma aula com intuito de aumentar o dito cujo. Esses exercícios são de autoria de Irene Dowd, uma coreógrafa que trabalha com o National Ballet School of Canadá.

Exercício 1
Deite-se de lado tentando manter a posição que você teria se estivesse em pé
Dobre os joelhos até os pés ficarem alinhados com os quadris
Levante a perna de cima (ainda dobrada), tentando girar seu en dehors ao máximo. Segure a posição por duas contagens de 8 e repita 4, 8 ou 16 vezes

Exercício 2
Deite de lado e dobre as pernas pra trás num ângulo de 90 graus com as coxas.
Desenhe o número 8 com o joelho, para fora e para dentro. Repita 4, 8 ou 16 vezes

Exercício 3
Deitada de lado com as pernas dobradas, faça um developpé com o pé apontando para cima. Faça um enveloppé de modo que o pé fique na frente do joelho da outra perna
Repita o movimento, mas desça o pé um pouco atrás do joelho desta vez.
Sem tirar o pé dessa posição, desça o joelho e você sentirá a coxa se alongando.

Exercício 4
De barriga pra baixo, posicione as pernas como se estivesse fazendo um sous-sous (com a perna que você vai trabalha em cima)
Faça 4, 8 ou 16 círculos com essa perna, primeiro en dehors, depois en dedans

Lembrando que o correto para se fazer qualquer exercício de ballet é acompanhado de um coreógrafo ou bailarino formado, um exercício mal feito pode causar contusões graves, por isso o que escrevo são somente dicas, fornecidas por uma bailarina experiente.

Boa sorte!!

sábado, 4 de abril de 2009

DICAS PARA AUMENTAR A MEIA PONTA


PARA AUMENTAR A ALTURA DA MEIA PONTA

Muitos bailarinos têm uma boa altura na meia-ponta quando estão com os dois pés apoiados no chão, no entanto, quando se tem que fazer um exercício só com uma das pernas como suporte começa o terror. A meia-ponta desce e em alguns casos fica apenas um ou dois centímetros acima do piso. Não é preciso dizer que isso gera frustração, bronca dos professores (algumas dizem que meia-ponta baixa é coisa de aluno preguiçoso e sensação de que não tem mais jeito.
Para melhorar a altura de sua meia ponta faça o seguinte exercício recomendado por Lisa Howell, uma fisioterapeuta que trabalha com bailarinos:

Verifique quantos elevés você consegue fazer apenas com uma perna subindo totalmente na meia ponta (com os pés en dedans)
Fique de frente para uma parede ou barra (apenas como apoio, nada de se pendurar), com os pés en dedans, ligeiramente separados.
Vagarosamente suba em elevé e totalmente na meia ponta e transfira o peso para uma das pernas, mantendo a altura da meia ponta.
Tire um dos pés do chão e fique em equilíbrio por alguns segundos. Então desça vagarosamente o pé da meia ponta e depois o outro pé.
Faça 10 vezes em cada lado.
Quando você conseguir manter a altura da meia-ponta dessa maneira, faça o exercício em primeira posição, procurando manter o en dehors, tanto quando subir na meia-ponta com os dois pés como quando transferir o peso para apenas um pé.
Depois de fazer isso por algumas semanas, verifique de novo quantos elevés consegue fazer com apenas um pé.

Por Heydi Milhose

Antes da bailarina...


O ballet era, entretanto, 'coisa de macho'. A bailarina não existia, a mulher não podia participar do jeito que os homens dançavam, em maior parte por suas roupas. Os homens podiam usar malhas e assim ficar mais livres para executar todo tipo de movimento como saltos e bateria. Já as mulheres tinham que usar aqueles vestidos tipo 'bolo de noiva', com muitas saias sobrepostas e saltos enormes, além dos corseletes, que diminuíam a capacidade respiratória. Só nos séculos XVII e XVIII é que vão surgir bailarinas como Mme. Lafontaine, Mlle. Subligny e Marie Prévost, que dançavam limitadas por suas roupas. Só os homens ficavam com as partes legais. Para piorar, a sociedade achava um absurdo ver as mulheres desfilarem pelos salões reais, e elas sofriam grande preconceito.
Entretanto, por volta de 1730, quando a danse haute substituiu a danse basse, as mulheres começaram a se rebelar contra suas roupas. a danse haute pregava a dança que ocupasse o ar, com salto e giros fantásticos, enquanto a danse basse é aquela que possui mais poses e passos mais calmos. Marie Sallé soltou o cabelos e conseguiu roupas melhores para desenvolver o ballet d'action, e sua rival, Marie Ann Cupis de Camargo, baixou os saltos dos sapatos e escandalizou a todos encurtando suas saias para executar novos passos que antes só eram feitos pelos homens, como entrechat quatre e cabriole.
O século XVIII viu o desenvolvimento da bailarina e a expansão do vocabulário do ballet, que incluía mais saltos e giros. Junto com outras estrelas estavam agora Mlle. Lyonnais, famosa por suas gargoulliades, e Fräulein Heinel, que encantou a Europa com suas múltiplas pirouetas, mas ainda na meia ponta.

Primeira postagem: A História do Ballet


As origens do balé surgiram em celebrações públicas italianas e francesas nos séculos XV, XVI e XVII. Na Itália a impulsiva representação dramática resultou no balleto, --- de ballo (" dança" ) e ballare ("dançar" ) --- enormes espetáculos durando horas (e até mesmo dias) e utilizando dança, poemas recitados, canções e efeitos cênicos, todos organizados em torno de um enredo principal e com homens e garotos ricamente trajados no lugar da corte encenando os principais papéis. Os espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em quadras de tênis (Teatros modernos não eram construídos antes do séc. XVI). A audiência para estas apresentações era composta principalmente por pessoas da corte, que contratavam dançarinos de alto escalão para ensinar aos amadores. Em 1460, Domenico da Piacenza escreveu um de seus primeiros manuais de dança


No final do século XVIII e no começo do século XIX o balé começou a produzir trabalhos que ainda são exibidos nos dias atuais e cuja capacidade de experiência era grande. O balé francês "La fille mal gardee" (1789) é o mais velho trabalho que ainda é apresentado. Coreografado por Jean Dauberval, o balé usava trabalhadores como personagens e às vezes danças rústicas, mas ainda seguindo os estilo francês dos balé românticos da década de 1830 e de 1840. As reformas ocorridas na técnica que resultaram no movimento romântico foram arquivadas pelos mestres italianos do balé Salvatore Vigano e Carlo Blasis e pelo francêas Charles Didelot, que encoragou o uso da técnica das sapatilhas de ponta para as mulheres.
O balé romântico de Filippo Taglioni entitulado "La Sylphide" (1832) foi criado em homenagem à sua filha, Marie Taglioni. Foi neste trabalho que se foi usado os primeiros tutus. "La Sylphide" marcou um avanço na técnica da dança por simular uma dança flutuante. O trabalho permitiu que os Taglioni pudessem trabalhar melhor o funcionamento da ponta, cujas coreografias enfatizavam os efeitos do corpo de baile e as valsas à dois, além de adagios. Neste balé e em "Giselle" (1841) a idéia da bailarina moderna estava nascida, não somente em sua autoridade mas na sua capacidade de dançar melhor. Carlotta Grisi foi a primeira Giselle; suas danças foram coreografadas por Juled Perrot, que era conhecido melhor como "Paz de Quatre" (1845), um divertissement coreografado por Taglioni, Fanny Cerrito, Grisi e Lucile Grahn, as quatro reinaram supremas sobre as outras bailarinas de suas idades. A música do balé francês alcançou grande expressão nos balés compostos por Leo Delibes: "Coppelia" (1870) coreografado por Arthur Saint-Leon e "Silvia" (1876) coreografado por Louis Merante.
Somando-se à escola francesa, a outra maior - pouco conhecida na época - escola de balé européia era Dinamarquesa, sob a direção de Augut Bournonville, o pupilo de Auguste Vestris. A versão de Bournonville de "La Sylphide" (1836) é ainda apresentada nos dias de hoje. A herança do Bournonville ainda espera total absorção na língua internacional do balé. Dentre os vários trabalhos de Bournonville estão incluídos " O Conservatório" , "Napoli" e "Os guardas de Amager".