segunda-feira, 11 de abril de 2011

PAQUITA

Músico: Edouard Delvedez.

Coreografia: J. mazilier e Marius Petipa.

Estréia: Paris, teatro Imperial de Música (atual Ópera de Paris) em 01/04/1846.

Bailado: Em dois atos e três cenas.

História

A história transcorre em Saragoza, na Espanha. Em uma festa na casa de Dom Lopezestão todos sentados esperando a dança dos ciganos. Dom Lopez tenta aproximar Lucien, seu filho, da filha do governador. Os dois jovens não gostam muito da idéia. Entra Paquita, a cigana, e Inigo, o chefe dos ciganos e começam a dançar. Paquita e Lucien trocam olhares. Ao acabar a dança, Inigo pede a Paquita para passar o chapéu entre os convidados. Ela não gosta e Inigo ameaça bater-lhe, quando Lucien surge na sua frente. Inigo percebe o interesse de Lucien em Paquita.

O governador chama Inigo e juntos tramam a morte de Lucien, combinando de usar Paquita para atraí-lo. Paquita e Lucien encontram-se a sós e ele pede a ela que fuja com ele. Ela, assustada, não aceita. Todos vão embora, e Lucien diz que irá depois, porque os ciganos darão uma festa em sua homenagem. Enquanto isso, Inigo e o governador estão tramando a morte de Lucien.

Quando Paquita escuta que eles colocarão veneno na bebida do jovem, eles se retiram e, Paquita, nervosa, faz barulho. Inigo a surpreende, mas ela o convence que acabara de entrar. Entra Lucien, que pede abrigo a Inigo, que concorda. Paquita tenta avisá-lo por sinais de que corre perigo. Inigo pede que Paquita prepare a refeição. Lucien se dá conta do perigo. Durante o jantar, Paquita mostrará o que ele pode beber ou não. Ao chegar a bebida envenenada, Paquita derruba uns pratos e, na confusão, ela troca os copos. Logo depois, Inigo adormece.

Os dois fogem, pois os guardas do governador iriam chegar para matar Lucien. Os dois vão até a casa do Conde de Hervilly, onde contam que o governador tramou tudo com o cigano. Paquita reconhece a fisionomia do Conde como se fosse seu pai. O Conde diz que ela era sua sobrinha, e que seu irmào havia sido morto por ciganos. Ela entende ser a única sobrevivente do ataque, passando a ser criada por Inigo. O Conde manda prender toda a comitiva do governador, e adota sua sobrinha dando uma bela festa junto com Lucien.



Fonte de pesquisa: FEC – Unicamp

quarta-feira, 6 de abril de 2011

COPPÉLIA

Coreografia: Arthur de Saint-León.

Música: Léo Delibes.

Estréia: O bailado estreou no Teatro Imperial da Ópera de Paris no dia 25 de maio de 1870.

Principais papéis: Nos principais papéis estavam Giuseppina Bozacchi( Swanilda)-então com 15 anos e E. Fiocre (Frantz).

História

Ato I: Praça de uma cidade da Cracóvia. Swanilda está enciumada: seu noivo, Frantz, parece estar apaixonado pela suposta filha de um fabricante de bonecos, o Dr. Coppelius. Coppélia, porém, não passa de uma boneca mecânica que faz o movimento de atirar beijos, no que é respondida por Frantz. Swanilda o surpreende nessa atitude e ameaça romper o noivado. Para provar sua indiferença, dança uma czarda com os amigos. Ela recolhe a chave que o Dr. Coppelius deixara inadvertidamente cair e chama as amigas. Temeroso, o grupo abre a porta e entra na loja do misterioso velhinho.

Ato II: Interior da loja. Coppélia está sentada entre outros bonecos, tendo um livro nas mãos. Ao se aproximarem, Swanilda e as amigas descobrem que ela é uma boneca de corda. Aliviadas colocam todos os bonecos em movimento. Coppelius interrompe furioso e põem todas em fuga; menos Swanilda, que resolve pregar uma peça no velho vestindo-se com as roupas da boneca e assumindo o seu lugar. Entra Fratz , em busca da “filha” de Coppelius. Este aproveita a oportunidade para tentar realizar um sonho: através de passes mágicos transferir a vida de alguém para a sua Coppélia. Ele força Frantz a beber até que fique embriagado. Realiza então uma série de passes cabalísticos, Swanilda entra na brincadeira e finge ganhar vida, deixando o velho enlouquecido com suas danças rápidas e sensuais. Por fim, preocupada com o noivo, resolve acabar com o jogo e revela sua identidade. Coppelius desmaia e a dupla foge.

Ato final: Esse ato é na verdade um brilhante divertimento. Os vilarinhos estão reunidos para celebrar a benção do sino da igreja e o casamento de Fratz e Swanilda. O Dr. Coppelius entra furioso exigindo uma indenização dos prejuízos causados em sua loja. O Burgomestre entrega-lhe uma bolsa e o balé se encerra em clima de alegria e confraternização geral.

Fonte de pesquisa: FEC – Unicamp